sábado, 18 de dezembro de 2010

Désolé

Na quarta feira vendi um terreno.
Ele possuía um pequeno pomar no canto direito.
Nesse terreno havia : Pé de manga espada,abacate manteiga,jaca,amora,figo,pêra,goiaba branca e vermelha,limoeiro,umbaúba,acerola,um pé de urucum,uma arvore do cerrado gigante que eu não sei o nome (mas que iria ganhar uma casa de arvore nele) ,um pé de sucupira que ficava lindo quando florido .
Quando fechamos o negocio e combinamos o dia para passar a chave, conversei com a nova proprietária sobre o amor que tínhamos pelas arvores,(algumas com mais de 3 décadas) e que DARIA a ela todo o projeto já aprovado e registrado no Crea (que eu havia pagado caro para a arquiteta, e engenheiro fazerem ).O projeto aproveitava o terreno sem ter que matar as arvores..
A condição seria se ela não retirasse as arvores pois o abacateiro era morada de um bando de papagaios, a umbaúba atraia tucanos e isso sem falar nos outros pássaros, sem falar na sombra que as arvores davam para refrescar o sol do cerrado,etc,etc,etc.
Ela me disse:Bem se você me der esse projeto eu poupo as arvores .
Hoje à tarde quando fui ate o terreno buscar umas tralhas encontrei o terreno limpo e com sol rachando.
A Dona *& #@$%¨@$!@#!$, mandou arrancar todas, TODAS, as plantas do terreno.
Chorei com isso.
Imagina o calorão que vai fazer por La.
Imagina como os pássaros ficaram transtornados?quantos ninhos destruidos?
Quando me viu ficou sem graça e com vontade de perguntar do projeto.
Fiz que não entendi.
Só de raiva não passei o projeto pra ela.
Ela que gaste seus reaizinhos pra fazer isso.
Hunf!
Muito triste.
Nem sei o que falar...
Desolação!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vento,ventania ....

Um vento moleque despenteou meus cabelos
Soprou-me um segredo e desembaraçou-me as ideias.
Em um rodopio insinuou um azul e se foi
galopando o infinito
Feliz, o canário de origame canta um gracioso desenho na palma de minha mão.

(Eliana Lopes de Andrade)vulgo @Nanamada

domingo, 5 de dezembro de 2010

Depois do gozo
repouso
Conchinha...
Dezembro,
a chuva lambe a vidraça