domingo, 20 de dezembro de 2009

AO MEU AMIGO OCULTO

Estou brincando de amigocultosupersecreto com amigos de uma comunidade do Orkut.
Conheço muitas dessas pessoas pessoalmente outras não.Nutro por essas pessoas um carinho muito grande..
Convivemos virtualmente todo dia.Criamos laços apesar da distancia fisica.
Meu amigo oculto é uma pessoa que aprendi a amar aos poucos,como todo bom e duradouro amor deve ser.
No inicio quando nao a conhecia melhor achava que era uma pessoa meio seca, as vezes até grosseira, as vezes mau humorada...
Com o tempo ,contato diário,contato pessoal percebi que é uma doce ,meiga e sedosa pessoa que se disfarçava com uma capa de lona.
Meu amigocultosupersecreto é uma pessoa talentosa no mundo dos desenhos e sua profissão é muito importante na ambientação em um filme,novela ou teatro , por exemplo.
Essa pessoa ama o Chico Buarque mas hoje só para sair do lugar comum resolvi dar de presente a ela um poema de um mineiro especial que fala sobre amigos.


Minha amiga oculta carrega dentro dela a poesia personificada.
Minha amiga oculta dará de presente ao mundo e em breve um belo menino.
O nome dela é Juliana e será mãe de Francisco e fiz pra ela um cartão de Natal com ares das madonas de Leonardo Da vinci..

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!
Seja muito abençoada e feliz sua jornada maternal Juliana.Feliz Natal eum lindo ano novo para voce,o Felizão (Ricardo) e o Francisco..Beijos

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Liquefeitos

A primavera se antecipa!
A chuva cai mansa e serena sobre a cidade adormecida.
Lava tudo.
Leva tudo.
Dilui tristezas.
Liquefaz o olhar.
Ativa úmidas memórias.
Memorias de todos nós.
*"Memórias de chuva"*...Eliana Lopes de Andrade



*Citação do título do conjunto de obras de Paulo Faria

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DESENREDO...



Ouça essa preciosidade e depois leia o que vou te contar...




Há muito tempo atras em 2007 para ser mais precisa já falei sobre essa maravilhos a música de Dori Cayme e Paulo cesar Pinheiro que por sinal só faz musica linda.
Desenredo foi inspirada em "DESENREDO" um conto maravilhoso integrante de Tutaméia-Terceiras estórias de Guimarães Rosa.
Guimaraes bate bem fundo no meu coração pois nasci lá pelas bandas das veredas dos "grandes sertões" que ele tanto fala... Guimarães me lembra minhas origens,meus pais,parte de minha historia.


Esse conto é de uma sensibilidade, tem uma beleza ,delicadeza, uma forma linda de falar sobre amor.
Trata-se de uma historia de amor incondicional, do amor que todo mundo gostaria para sí, o amor que compreende,aceita, redime e restaura o outro e a sí mesmo.
O protagionista dessa historia é Jó Joaquim .
O nome Jó nao foi escolhido por acaso pois a paciência foi uma das "ferramentas desenredantes"
Jó Joaquim (...) "era quieto, respeitado, bom ,como o cheiro de cerveja."
Acontece que ele cai de amores por uma mulher casada e notoriamente infiel .Do tipo de  mulher que infelizmente paga caro por suas atitudes e fica marcada a vida toda.Ela era "bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão".
O nome da mulher é trocado varias vezes durante o conto com a mesma rapidez que ela trocava o jeito de ser.O modo que ia mudando o rumo da sua vida.
Ele  erra e ela torna-se amante de Jó e la pelas tantas do conto o marido dela morre e Jó ,q ue a amava muito,casa-se com ela mesmo com a reputação péssima que tinha ... Jó nao se importou com o estigma  de que ela ia com qualquer um .
Ai começa o melhor da historia...
Jó numa especie de peregrinação por onde passava falava a todos sobre as virtudes de sua amada mulher.
Redesenha a fama dela .
Por amor, ele passou por cima dos  "erros" dela e começou num processo de "descalunização" de sua moral e dizia a todos com tanta certeza de que ela jamais teve amantes, que era  honesta,leal e fiel e falava com tanta verossimidade que ele mesmo começou a acreditar em sua propria criação.
Com o tempo isso deu credibilidade ao seu sonho e tudo começou a fazer sentido para ele e para todos que falavam mal dela.
O povo , que adora um assunto da vida dos outros pra falar, confuso, começou a diminuir as fofocas sobre a mulher pois o que deveria ser mais afetado só tinah elogios pra fazer a ela... Então , foram absorvendo as novas informações que o marido dava sobre a esposa.
A mulher foi começando a ser respeitada e ao observar que sua imagem , sua pessoa era vista de outra forma , que era afamada pelo marido como uma mulher amada  e fiel , ficou tocada por tao grande amor.
E, segundo o conto, para fazer jus a fama da versão do marido ela se transformou verdadeiramente numa mulher honrada,amorosa,fiel m de palavra,e de alma purificada...
Jò com amor ,fez o (Des)enredo da historia de uma pessoa com a vida cheia de enganos e criou um novo enredo  de felicidade possivel para os dois ...

“O verdadeiro pode às vezes não ser verossímil.”

(BOILEAU, A arte poética)

sábado, 1 de agosto de 2009

A GRAÇA DO PERDÃO...




A graça do perdão não é forçada; desce dos céus como uma chuva fina sobre o solo: abençoada duplamente, abençoa a quem dá e a quem recebe.
É mais forte que a força: ela guarnece o monarca melhor que uma coroa: o cetro mostra a força temporal, atributo de orgulho e majestade, onde assenta o temor devido aos reis.
Mas o perdão supera essa imponência: é um atributo que pertence a Deus, e o terreno poder se faz divino quando, a piedade, curva-se à justiça. (Shakespeare)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sobre o tempo...

Tempo de silencio ...
Resignado, o amor aguarda.
A velha relatividade do tempo...
Em dias o que era flor , folhas,cor e perfume tornou-se casca .
Vida ,carcomida , brocada .
Enraizados , momentos,lembranças , situações reviradas pelo solo fertil que é a mente.
Os pensamentos germinam.
Tudo ultrapassa o limite da pele,dos poros,da alma.
A imobilidade diante do tempo do outro...
O que resta é o limite do Céu e da força que dEle vem.
A liberdade é azul? segundo Kielowski sim, o é!
Para ela azul é a cor da esperança.


Alvíssaras!
Em breve chuva vem no cerrado.
Lava e leva tudo.
Refloresce ali onde tudo parecia estar morto...



segunda-feira, 20 de julho de 2009


"Os olhos foram feitos para ver coisas insólitas

Fez-se a alma para gozar da alegria e do prazer

O coração foi destinado a embriagar-se na beleza do amigo ou na aflição da ausência.

A meta do amor é voar até o firmamento

A do intelecto, desvendar as leis e o mundo...

Apaixonado, o peregrino beija a pedra negra ansioso por sentir mais uma vez o

toque dos lábios do amigo e degustar como antes o seu beijo..."

Rami.


Imagem de Nana lopes por Tuty Loback

quarta-feira, 25 de março de 2009

O FABULOSO MUNDO IMAGÉTICO DE JEAN-PIERRE JEUNET E MARC CARO

“O sensível não é feito de coisas. È feito de tudo que nelas se desenha, mesmo no vazio dos intervalos, tudo que nelas deixa vestígio, tudo que nelas figura, mesmo a título de desvio e como certa ausência: o que pode ser apreendido pela experiência no sentido originário do termo, o ser que pode dar-se em presença original.”
Merleau-Ponty


Filmografia:


DELICATESSEN. Título original, Delicatessen,Comédia,França 1991.Direção:JeanPierre Jeunet e Marc Caro.Cinematografia, Darius Khonoji. Montagem: Herve Schneio.Roteiro:Jean Pierre Jeunet,Marc Caro e Gilles Adrien .Musica original:Carlos D’Alessio,Elenco principal:Dominique Pinon,Marie-Laure Douganac, Jean-Claude Dreyfus,Karin Viard, Rufus e Tick |Holgado. Universal Studio. Duração:95 minutos.Colorido.Legendas em Prtuguês,Espanhol e Coreano.Idiomas dublados:Português,Francês.Distribuição no Brasil Studio Canal.Longa metragem.DVD/VHS

LADRÃO DE SONHOS. Título original: La cite dês enfants perdus,Aventura.França, Alemanha,Espanha, 1995. JeanPierre Jeunet e Marc Caro.Roteiro:Gilles Adrien,Guilaume Laurant, :JeanPierre Jeunet e Marc Caro.Elenco principal:Ron Pearlman,Daniel Emilfork,Judith Vittet,Dominique Pinon,J. Claude Dreyfus,Música: Ângelo Badalamenti.Diretor de fotografia:Darius Khonuji.Editor de som:Gerard Hardy.Cenografia:Jean Rabarse.Direção musical: Vincent Arnardi e hierry Lebon.Efeitos especias:Piotf e Pierre Buffin. Produção: Daniel Szuster.Produzido por Claude Ossard.Co-produção:Constelation, Lumiere,Le Studio anal.108 minutos.Impróprio para menores de 16 anos.Universal Picture.Legendas:Português, Espanhol,Coreano.Audio:Francês.VHS/DVD.



O FABULOSO DESTINO DE AMELIE POULAIN.Título original: Le fabuleux destin d’Amelie Poulain.França, 2001.Comédia,Direção: JeanPierre Jeunet,
Tempo de Duração: 120 minutos,stúdio: Le Studio Canal+ / Filmstiftung Nordrhein-Westfalen / France 3 Cinéma / La Sofica Sofinergie 5 / MMC Independent GmbH / Tapioca Films / Victoires Pictures
Distribuição: Miramax Films,Roteiro: Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant.Produção: Jean-Marc Deschamps.Música: Yann Tiersen.Ftografia: Bruno Delbonnel.Desenho de Produção: Aline Bonetto
Direção de Arte: Volker Schäfer.Figurino: Madeline Fontaine e Emma Lebail.Edição: Hervé Schneid
Efeitos Especiais: Duboi...
Audrey Tautou (Amélie Poulain)
Mathieu Kassovitz (Nino Quincampoix)
Rufus (Raphael Poulain)
Yolande Moreau (Madeleine Wallace)
Artus de Penguern (Hipolito)
Urbain Cancelier (Collignon)
Maurice Bénichou (Dominique Bretodeau)
Dominique Pinon (Joseph)
Claude Perron (Eva)
Michel Robin (Pai de Collignon)
Isabelle Nanty (Georgette)
Clotilde Mallet (Gina)
Claire Maurier (Suzanne)
Serge Merlin (Dufayel)
James Debbouze (Lucien)Lorella Cravotta (Amandine Poulain)
Flore Guiet (Amélie Poulain - 8 anos)


[...]A instabilidade imagética e da lógica nos filmes da dupla, provocam no espectador além da experimentação do desalinho intelectual, também, leva a outras sensações como náuseas, repulsa, ternura. Por não comportar uma lógica palpável, o observador pode ser provocado a uma nova visita as obras. A disposição induzir o observador a uma experiência onírica, onde situações estranhas remetem ao mundo dos sonhos, é uma marca deixada pelos diretores. No caso em especial de “Delicatessen e La cite”, nem o literal representa o real, nem o real projeta o literal. O real desnaturalizado não se reproduz por inteiro devido às situações colocadas em todo decorrer das histórias.
As três obras remetem ao sonho, o que faz lembrar uma citação de Merleau-Ponty em Fenomenologia da Percepção onde ele afirma que “O sonhador sonha, é por que seus movimentos respiratórios e suas pulsões sexuais não são tomados por aquilo que são, rompem as amarras que os ligam ao mundo e flutuam diante dele sob forma de sonho.[...] os objetos estão sempre ali, com o espaço claro ele conserva sempre o meio de exorcizar os fantasmas e de retornar ao mundo comum.”. Assim se desenrola os trabalhos cinematográficos da dupla de diretores. Dão ao observador a oportunidade segura de ir ao mundo dos sonhos por um tempo e serem acordados pela luz que se acende na sala de cinema ou o desligar de um botão de controle remoto.
Seqüências coreografadas permeiam as obras. Destacam-se em Delicatessen e Amelie Poulain momentos memoráveis. Na primeira obra as seqüencia das cenas do momento de amor do açougueiro e sua inquilina que fazem todo o edifício entrarem em sintonia com seus movimentos, a graça do ex palhaço , faz-tudo interpretado por Dominique Pinon, (ator presente nas três obras e em La cite dês enfants perdus é um ser clonado em seis outros) dança com suas três pernas, a seqüencia da manutenção das molas do colchão são de um humor e delicadeza únicos. Em Amelie Poulain, destaca-se a fugaz, mas não menos poética travessia do homem cego onde Amelie descreve a ele todos os elementos e detalhes da rua que ela julga ser interessante de se ver como, por exemplo, as rugas do sorriso do florista, a viúva do instrumentista da banda que usa a farda vermelha desde que ele morreu o detalhe da cabeça da estatua do cavalo que perdeu uma orelha, os pirulitos na vitrine da padaria, o bebe olhando o cachorro enquanto o cachorro olha a máquina de assar frangos e isso como uma paleta de cores torna a percepção do cego mais iluminada. O olhar do cego esta diretamente ligada a um conceito de perda da experimentação de ver, onde a princípio ver é somente uma mera ordenação daquilo que passa sem reparo, que é o que acontece de forma muito comum com todos que passam todos os dias no mesmo local, mesma cidade. O cotidiano pode cegar para os detalhes. Em relação à cegueira ou falta do olhar, enclausurar uma imagem produz outra imagem. O que remanesce, o que fica depois de tudo, quando a imagem desaparece em sua própria característica efêmera acaba por se modificar, tomar novas formas, novas cores que vai além do objeto concreto. Amelie gosta de ir ao cinema e olhar o rosto dos espectadores do filme e gosta de descobrir detalhes do filme que ninguém mais percebe. Com esse olhar treinado para ver o que é incomum, ao descrever todo um cenário ao homem cego, Amelie recortou imagens e permitiu que ele entrasse em outra dimensão de ver, um novo mundo percebível.
Em contrapartida logo no início de ”La cite dês enfants perdus” o cego fala à multidão que o cerca: “renunciem a visão”. Há personagens que são denominados de cíclopes, cegos com um olho mecânico que é chamado de terceira visão, visão esta, dada determinadas pessoas de uma espécie de irmandade onde o chefe fala a uma platéia de cegos, muitos com o olho mecânico. Esse suposto líder fala aos cegos que, veio ao mundo de olhos abertos e incita a platéia a renunciar o mundo das aparências mundo esse que o terceiro olho os permitia acessar. As conexões conceituais estão implícitas por toda obra, as definições ocultas, as explicações subentendidas, mas, no entanto elas estão fragmentadas por jogo de imagens e mini cenas que vão saltitando de um lugar para o outro narrando várias histórias que são entre ligadas , hora por encanamentos que permitem que os sons reverberem pelo prédio (Delicatessen), hora, por um personagem clonado seis vezes, crianças, seres mutantes e surreais,(La cite dês enfants perdus), poética sobre o cotidiano e a forma sincronizada que o mundo se move onde ao mesmo tempo o vento sopra sob a toalha de uma mesa e faz taças dançarem, uma mosca voa, um espermatozóide atinge o óvulo ou casais chegam ao orgasmo ( Amelie Poulain).
As distorções de imagens também muito usadas como linguagem nos filmes imprimem por vezes humor, outras angustiam.
A linha tênue entre o grotesco, surreal, delicadeza, leveza e humor permeia todas as três obras que fazem ponte de ligação e gravam as digitais estéticas dos diretores.
Quanto a ler imagens, segundo Didi-Hurberman, não no sentido de desvendar ou decifrar, mas no sentido de retrabalhar a imagem ler, conduzir e criar novas imagens que não funcionam com a mesma lógica do ver comum, mas, pode jogar com essas ultimas.
• As surpresas reservadas nas obras desses diretores não são menores que estranhamento e questionamentos que delas provem onde o pensamento Merleau-Pontiniano cujo “O conhecimento inteiro e o pensamento inteiro vivem de um fato inaugural cuja expressão é: senti.” Ter relação com o coerente, o real, palpável é a menor preocupação de quem faz uma obra imagética.
São três contos de fadas, e como tal, reviram imaginário infantil, lembranças, medos mais remotos, estranhezas. Anões, mutilados, palhaços, papel Noel, gente idosa, animais repulsivos, a falta de sensibilidade dos adultos em perceber a carência afetiva, amigos imaginários, a magia, os prazeres e devaneios da infância, são elementos incrustados nessas obras que culminam com a beleza de gestos contrapondo a feiúra. A inteligência vencendo o poder da força. O altruísmo sobrepondo a falta de carinho (La cite dês enfants perdus), a poesia do dueto de Cello e serrote com as crianças no telhado (Delicatessen) e a decisão de tornar o mundo a sua volta mais feliz com o degustar dos pequenos prazeres da vida (Le fabuleux destin d’Amelie Poulain), momentos recolhidos da memória de cada um que assiste as obras, devolvem por fim a poesia ao expectador. O delicioso triunfo do bem contra o mal. Coisa de contos de fadas.[...]"

FONTE:
(Esse texto é um fragmento do ensaio O FABULOSO MUNDO IMAGÉTICO DE JEAN-PIERRE JEUNET E MARC CARO - escrito por Eliana Maria L.S. Andrade em Novembro de 2008-FADM-Faculdade de Artes Dulcina de Morais)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

UMA PEQUENA NOTÁVEL...

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!


Maria do Carmo Miranda da Cunha.Se fosse viva estaria fazendo 100 anos hoje.
era portuguesa de nascimento, mas brasileira por adoção ,vocação, coração e alma.
Carmen Miranda era uma mulher baixinha...alguma coisa por volta de 1m 53. Em função de sua pouca estatura gostava de usar aqueles saltos enormes, plataformas mesmo de tão altos. Por causa disso o radialista César Ladeira a batizou, carinhosamente, de “ A pequena notável”.
Sabiam que o salto plataforma foi idealizado por ela?
Uma pena não ter patenteado esse aliado das baixinhas de plantão.
Carmem Miranda era alegre, brejeira e flamejante.

Se voce tiver curiosidade de saber mais sobre essa artista fabulosa, clique aqui onde voce pode encontrar tudo sobre sua vida,imagens, piadas e ate palavrões que ela" inventou".
parabenas Brasil pelo centenário de Carmem Miranda.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MOMENTO MULHERZINHA

Não posso deixar de fazer uma observação típica de mulher.
Quando nossa primeira Dama Dona Marisa apareceu na posse ao lado de seu marido O Sr. Luiz Inácio , usando um vestido amarelo com uma capa feita com rendas de bilro confeccionado por artesãs do Morro da Mariana, no Piauí, cidade que fica no Delta do Parnaíba, toda mídia manipuladora fez comentários maldosos sobre sua falta de elegância e de gosto .

Agora , Michele a primeira dama dos Estados Unidos, ostenta um vestido igualmente amarelo, também com capa e toda mídia brasileira tece elogios sobre a sua elegancia , bom gosto,glamour...
Oh povo besta.
Um vestido amarelo com rendas em nosso verão é bem mais adequado que um vestido amarelo com brilho no meio de um dia de pleno inverno.
Ando cansada dessa mania de povinho colonizado que temos por aqui no Brasil.
Tudo que é estrangeiro é melhor,mais bonito e de melhor qualidade do que possuímos.
A velha estoria da grama do vizinho ser mais verde.
O vestido de lá foi feito por uma cubana, gostei disso.
O vestido daqui custou R$ 2.000 e passou pelas mãos de 30 rendeiras, gostei muito mais disso .


Dona Marisa Letícia valorizou nosso artesanato e "carregou" o vestido no dia da posse com muita classe , elegância e distinção sim.
Pena que a mídia que é formadora de opinião de boa parte da população diz e faz o que quer e o povão só acena com a cabeça afirmativamente...
Pronto, falei.