São quase cinco da manha e ainda está muito escuro e silencioso.
Gosto do silencio que a madrugada tem.
O vento vindo do mar trouxe chuva.
Chuva forte e gelada.
È estranho para quem viveu a vida toda no Planalto Central ver chuva essa época do ano.
Aqui a chuva tem cheiro diferente. Sinto falta do cheiro seco da chuva do cerrado.
Fui ate a varanda para fechar a porta da sala e vi minhas flores embaixo daquela água toda e estavam simplesmente lindas e cintilantes.Me chamou atenção as violetas, florezinhas bestas e aparentemente frágeis, mas tão lindas... chuva forte em cima delas e nem uma pétala sequer caiu...
Me fez pensar nos problemas que às vezes temos que enfrentar ,nas tempestades que se formam sobre nossas cabeças e que são inevitáveis que deságuem em cima de nós.
È bom saber que depois que tudo passa nem parece que fomos açoitados por tudo aquilo e percebemos que estamos mais fortes e as vezes melhores que antes..
Isso me fez lembrar de uma canção que ouvia muito quando era adolescente.
A letra dizia mais ou menos assim...
Florezinhas nunca se preocupam
quando o vento começa a soprar.
E nunca, nunca choram
quando a chuva começa a cair apesar de estarem molhadas e tudo tão frio...
Logo o sol voltará a brilhar e vou sorrir para o mundo por ver sua beleza.
Então deixe chover, deixe chover, deixe cair,
Pequenos problemas continuam batendo a minha porta
Se aprendemos o certo do errado, elas irão contribuir para nos tornar fortes.
Assim, quando as nuvens começam a se formar
E o vento começa a soprar
Florezinhas não se queixam,
Embora eles sejam jogadas para lá e para cá.
Bem, eu acho que já aprendi o segredo,
que somente as pequenas flores sabem
Se nunca, nunca chove,
Então, nunca, nunca crescerá...
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