"[...]A cada dia, apesar dos aspectos nada favoráveis do solo onde havia se instalado, Flor recuperou seus traços antigos e voltou a sorrir novamente.
Tinha verdadeira admiração por seres alados.
Talvez pela própria condição de vegetal de sua espécie que era a de ter a inerente necessidade física de estar fixa ao chão.
Abelhas, borboletas, pássaros e toda sorte de animaizinhos alados das redondezas descobriram sua presença e cultivaram uma admiração gratuita por sua personalidade floral .
Ela, retribuía as visitas com perfume ,néctar e cor.
Era realmente uma troca justa entre os amigos.
Traziam noticias frescas de distantes lugares , uma diversidade de informações que encantavam e saciava um pouco a sua curiosidade incomum de flor.
Uma margarida que ali se instara há meses e orgulhosamente exibia sua primeira floração dizia com ar de desdém que as únicas coisas que uma flor precisava saber era sobre fases da lua, de que lado o sol nascia,as estações do ano, posição dos ventos e polinização.Nada mais afirmava a margarida,nada mais teria valor para a sobrevivência de Flor.
Ela sorria carinhosamante e balança suas pétalas...
Verdadeiramente era um momento de alegria e alvoroço.
Essas criaturinhas vinham todos os dias em horários diferentes e entre risadas e diálogos se deliciavam com o néctar que Flor lhes serviam e atentamente ouvia suas narrativas.
Flor viajava,por um momentos se sentia aérea,etérea,vaporosa...
Tinha verdadeira admiração por seres alados.
Talvez pela própria condição de vegetal de sua espécie que era a de ter a inerente necessidade física de estar fixa ao chão.
Abelhas, borboletas, pássaros e toda sorte de animaizinhos alados das redondezas descobriram sua presença e cultivaram uma admiração gratuita por sua personalidade floral .
Ela, retribuía as visitas com perfume ,néctar e cor.
Era realmente uma troca justa entre os amigos.
Traziam noticias frescas de distantes lugares , uma diversidade de informações que encantavam e saciava um pouco a sua curiosidade incomum de flor.
Uma margarida que ali se instara há meses e orgulhosamente exibia sua primeira floração dizia com ar de desdém que as únicas coisas que uma flor precisava saber era sobre fases da lua, de que lado o sol nascia,as estações do ano, posição dos ventos e polinização.Nada mais afirmava a margarida,nada mais teria valor para a sobrevivência de Flor.
Ela sorria carinhosamante e balança suas pétalas...
Verdadeiramente era um momento de alegria e alvoroço.
Essas criaturinhas vinham todos os dias em horários diferentes e entre risadas e diálogos se deliciavam com o néctar que Flor lhes serviam e atentamente ouvia suas narrativas.
Flor viajava,por um momentos se sentia aérea,etérea,vaporosa...
Com o tempo e com esse trânsito diário de insetos e aves , Flor percebeu que aqui e ali, outras pequenas flores e arbustos iam aparecendo e desafiando o rústico terreno.
Afinal, aquele lugar não era totalmente ruim como parecia.
Flor filisofava sobre isso enquanto se divertia ao observar uma Onze Horas se abrir e esfregar com suas tenras folhas os olhinhos incomodados pela luz .[...]"
Afinal, aquele lugar não era totalmente ruim como parecia.
Flor filisofava sobre isso enquanto se divertia ao observar uma Onze Horas se abrir e esfregar com suas tenras folhas os olhinhos incomodados pela luz .[...]"
Fragmento de Memórias de Flor de Eliana Lopes de Andrade
7 comentários:
bonito!
= )
Ai, que lindo!!!!!
AMEI!!!!
Parabéns pela escolha do texto e pelo blog!
mui belo minha cara!
muito bom mesmo!
Bem lírico e paulatino. Curiosamente, cinco minutos atrás, haviam-me recomendado o livro.
obrigada pelo toque lá do meu post, tava errado mesmo não é dialeto, e sim idioma, já troquei. obrigada, seu blog tbm tah lindo
qué hermoso fragmento
gracias
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